Páginas

sábado, 4 de outubro de 2025

Museus Vaticanos: As Salas e Esculturas Que Marcaram a História da Arte.

Museus Vaticanos

Os Museus Vaticanos são um complexo de museus e galerias situados na Cidade do Vaticano, que abrigam uma das mais vastas e impressionantes coleções de arte e artefatos históricos do mundo. Fundados pelo Papa Júlio II no início do século XVI.


Porta de Entrada dos Museus Vaticano, foto HistoriacomGosto
 
Iniciados em 1506, quando o Papa Júlio II mostrou ao público a coleção particular de estátuas e artefatos, desde então os Museus do Vaticano cresceram para abrigar milhares de peças.

Os Museus Vaticanos são organizados por salas e coleções. Citaremos aqui algumas das principais, junto com as suas obras-primas.


I) Arte Egípcia e Etrusca (Museu Egícpio Gregoriano): Os museus incluem seções dedicadas a artefatos do Egito Antigo e da civilização etrusca, adicionando à diversidade histórica das coleções.


                Retrato de Múmia de Fayun

        Modelo de barco funerário do Antigo Egito

Retrato de múmia de Fayum, também conhecido como retrato de Faium ou retrato funerário egípcio-romano. Esses retratos são pinturas funerárias realistas do Egito Romano, datadas entre o século I e o século IV d.C.. A maioria foi encontrada no oásis de El Fayum, no Egito.

Eles eram colocados sobre o rosto de múmias, substituindo as tradicionais máscaras funerárias, para que o falecido pudesse ser reconhecido na vida após a morte e para preservar sua memória.

Os retratos de Fayum são notáveis por seu realismo e individualidade, capturando as características únicas de cada pessoa, como cabelo, olhos, boca e formato do rosto. As técnicas de pintura, incluindo a encáustica (com cera), e o estilo eram influenciados pelas culturas grega e romana, enquanto a prática da mumificação seguia a tradição egípcia.

Esses retratos são considerados os primeiros retratos da humanidade e influenciaram artistas posteriores em estilos como o bizantino e renascentista. 

Modelo de barco funerário do Antigo Egito, provavelmente do Reino Médio (cerca de 2040-1780 a.C.), encontrado em tumbas como a de Shemes em Asyut. Esses modelos, geralmente feitos de madeira e pintados, representam barcos do Rio Nilo e eram depositados em sepulturas para garantir que o falecido tivesse transporte para a vida após a morte, além de outros itens essenciais. 

Os barcos funerários eram destinados a auxiliar o falecido em sua jornada para o Além, transportando o espírito e provisões.

As figuras representam remadores e, possivelmente, o proprietário do barco ou outras divindades e acompanhantes para a viagem;


II) Museu Pio  Clementino – Um importante museu de escultura greco-romana antiga.  Sua vasta coleção inclui peças gregas, romanas e helenísticas, espalhadas por diversas salas, como a Sala dos Animais (onde está o mosaico que você viu), a Sala das Musas, a Sala da Rotonda, entre outras.



Mosaico romano: Este mosaico romano apresenta uma variedade de animais e elementos decorativos, sendo uma das muitas obras de arte e artefatos históricos que compõem a vasta coleção dos Museus do Vaticano. Os mosaicos romanos são conhecidos pela riqueza de detalhes e pela utilização de tesselas, pequenos fragmentos de pedra, mármore ou vidro, para criar figuras e padrões complexos

Mosaico Atena (sala rotonda):  Apresenta um busto, frequentemente identificado como a deusa Atena (ou Minerva), com uma égide protetora, como o da villa romana em Tusculu. Os elementos circundantes Incluem fases da lua, estrelas e padrões geométricos e vegetais, característicos dos mosaicos romanos.

Os mosaicos eram amplamente utilizados na Roma Antiga para decorar pisos e paredes de edifícios públicos e privados, como templos, vilas e casas de banho, com representações detalhadas e realistas de temas mitológicos, animais, paisagens e padrões geométricos. 

Sala Rotonda:

A Sala Rotonda é conhecida por sua cúpula impressionante, inspirada na do Panteão de Roma, sendo a segunda maior cúpula do mundo, logo após a do Panteão. Ela abriga diversas obras de arte clássicas, como estátuas e mosaicos, em um ambiente de grande imponência e beleza.


                      
Sala Rotonda, foto historiacomgosto


Corredores do Museu Chiaramonti:  Este corredor é famoso por abrigar uma vasta coleção de bustos e esculturas romanas clássicas, como pode ser visto na imagem, alinhadas ao longo de suas paredes. 


III. - Galeria dos Candelabros: É um longo corredor que abriga uma impressionante coleção de esculturas romanas e gregas antigas, e é conhecida pelos seus grandes candelabros de mármore que dão nome à galeria. Os tetos são adornados com afrescos e as paredes exibem arte clássica.


Galeria dos Candelabros, foto historiacomgosto


IV. Galeria de Mapas: Um corredor adornado com mapas topográficos pintados que representam as regiões italianas, decorado entre 1580 e 1583.

Galeria dos Mapas, foto HistoriacomGosto

A Galeria foi encomendada pelo Papa Gregório XIII em 1580 com o objetivo de criar uma representação visual de todas as regiões da Itália, mostrando o território da Igreja e as terras que formavam a Península Itálica na época.

Os 40 mapas afrescados foram pintados sob a direção do cartógrafo e matemático Ignazio Danti. O teto é adornado com afrescos que representam cenas bíblicas e outros temas, e foi pintado por artistas como Girolamo Muziano e Cesare Nebbia, juntamente com seus assistentes.



V. Salas de Rafael – Sala da Assinatura: Comissionadas por Rafael Sanzio, essas salas apresentam afrescos magníficos que exemplificam a Escola de Atenas, entre outras obras-primas do Renascimento.

Escola de Atena, foto HistoriacomGosto


Escola de Atena (1509-1511):  Este afresco é um símbolo do Humanismo Renascentista, celebrando a fusão entre a cultura clássica e o pensamento cristão em busca da verdade universal. É considerado uma obra-prima pela sua composição, uso da perspectiva linear e representação realista das figuras, que contribuem para criar uma sensação de harmonia e equilíbrio. A obra representa a Filosofia, uma das quatro disciplinas temáticas representadas na Stanza della Segnatura, ao lado da Teologia, Poesia e Direito. 

A pintura foi encomendada pelo Papa Júlio II para decorar sua biblioteca pessoal no Palácio Apostólico, hoje conhecido como Museus do Vaticano. Além de adornar o espaço, a obra tinha o propósito de enaltecer a Igreja Católica, ligando o conhecimento clássico à doutrina cristã e transmitindo a mensagem de que a filosofia, a ciência e a teologia, apesar de seus diferentes métodos, buscam o mesmo objetivo: a verdade.

Personagens representados: Platão (manto vermelho) e Aristóteles; Ocupam o centro da cena, sob o arco principal, e representam as duas principais correntes filosóficas. Pitágoras: Localizado na parte inferior esquerda, está imerso em seus cálculos matemáticos; Sócrates: Reconhecido pelo seu rosto característico, está dialogando com um grupo de figuras na área esquerda..


VI. Sala da Imaculada Conceição (Não é obra de Rafael); Esta sala é uma homenagem ao dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX. Obra de Francesco Podesti.

   
Sala da Imaculada Conceição, Francesco Podesti, foto HistoriacomGosto


O afresco mais proeminente, e o motivo central da sala, é a Proclamação do Dogma da Imaculada Conceição, que mostra o Papa Pio IX em São Pedro, em 8 de dezembro de 1854, proclamando a doutrina que afirma que Maria foi concebida sem a mancha do pecado original.


VII. - Outros: Santa Grata accoglie le spoglie di Sant'Alessandro, Ponziano Loverini, 1887: A pintura retrata um momento de profunda emoção e religiosidade, focado na figura de Santa Grata de Bérgamo recebendo a cabeça de Santo Alexandre de Bérgamo, que foi martirizado.


Santa Grata accoglie le spoglie di Sant'Alessandro,
Ponziano Loverini, foto HistoriacomGosto

Outras obras: “Pietá”, Pietro de La Cortona, 1620 a 1625:  Essa obra foi encomendada pelo Papa Urbano VIII Barberini para sua capela privada, um espaço íntimo dedicado a funções litúrgicas.  A representação de Cortona se destaca pela expressividade e dinamismo do estilo barroco.


Pietá, Pietro de la Corona


"Madonna" (Nossa Senhora) do artista Lucio Fontana, Coleção de Arte Contemporânea;

Madonna, Lucio Fontana


A escultura apresenta um estilo moderno e expressionista, característico de Fontana. Embora não seja possível determinar o material exato apenas pela imagem, ela tem a aparência de uma obra em terracota ou gesso, com uma textura áspera e orgânica.

A figura central é uma representação da Virgem Maria. Ela é retratada de forma estilizada, com traços alongados e uma pose que evoca uma sensação de movimento e espiritualidade. As mãos estão abertas em um gesto de bênção ou acolhimento, e seu semblante é sereno e contemplativo.


"Storie di San Pietro Martire", 1560 / 1570  - Giorgio Vasari e seu assistente, Jacopo Zucchi.

      
Storie di San Pietro Martire, 1560 a 1570,
Giorgio Vasari e Jacopo Zucchi


A obra se encontra na capela de São Pio V, ela retrata cenas da vida de São Pedro Mártir, um sacerdote dominicano do século XIII conhecido por sua pregação contra a heresia e seu martírio.

Abaixo “O Pensador” de Rodin; A escultura representa um homem musculoso em profunda contemplação, sentado com o cotovelo direito apoiado na coxa e o queixo repousando na mão direita. Essa postura icônica simboliza a introspecção humana, o pensamento profundo e a busca por significado na vida.

Originalmente, "O Pensador" foi concebido como parte da monumental "Porta do Inferno", inspirada na "Divina Comédia" de Dante Alighieri. A figura representava o próprio Dante, observando os tormentos do Inferno e refletindo sobre sua obra.

Esta cópia relativamente pequena de "O Pensador" foi doada aos Museus Vaticanos pelo próprio Museu Rodin, em Paris, no ano de 1959. Ele se encontra nos Apartamentos Bórgia, após as Salas de Rafael, enquanto você se dirige para a Capela Sistina.

O Pensador, Auguste Rodin


VIII - Tetos de Galerias – Sala Sistina – Biblioteca do Vaticano


O teto pertence à Sala Sistina, que foi construída sob as ordens do Papa Sisto V . Esta sala é uma parte da Biblioteca Apostólica Vaticana, que foi realocada e magnificamente decorada durante o papado de Sisto. A decoração do teto, rica em afrescos e estuques dourados, foi realizada por uma equipe de artistas liderada por Cesare Nebbia e Giovanni Guerra, entre outros.

Teto sala Sistina, foto HistoriacomGosto


Visão geral - Sala Sistina (foto Vatican Museum)

Sala Sistina, foto Museus Vaticanos


Outros tetos das salas








IX. Capela Sistina: Uma das joias do Vaticano, famosa pelos seus afrescos, especialmente o teto pintado por Michelangelo, que inclui a célebre "Criação de Adão". É também o local do conclave.

A Capela Sistina foi encomendada pelo Papa Sisto IV (daí o nome "Sistina") e foi construída entre 1473 e 1481. Ela foi projetada pelos arquitetos Baccio Pontelli e Giovannino de Dolci, sobre as fundações da antiga Capela Magna.

É um espaço solene e retangular que faz parte do complexo do Palácio Apostólico, residência oficial do Papa. É o local onde, desde 1492, são realizados os Conclaves — as reuniões secretas dos cardeais para eleger um novo Papa.




Decoração e Pinturas

Paredes Laterais (Original): Pintores como Sandro Botticelli, Pietro Perugino, Domenico Ghirlandaio e Cosimo Rosselli decoraram as paredes laterais com afrescos que retratam cenas da vida de Moisés (Antigo Testamento) e de Cristo (Novo Testamento).

Teto e Parede do Altar: O grande gênio Michelangelo Buonarroti é o responsável pelas obras mais famosas da capela. O teto foi pintado entre 1508 e 1512 por encomenda do Papa Júlio II. O gigantesco afresco "O Juízo Final", na parede do altar, foi pintado por Michelangelo muito mais tarde, entre 1536 e 1541, a pedido do Papa Paulo III.


Teto da Capela Sistina


Michelangelo cobriu mais de 1.000 metros quadrados com uma única composição complexa, centrada em nove cenas do Livro do Gênesis, que narram a história da Criação, o Pecado Original e o Dilúvio Universal.

O painel mais famoso do teto é "A Criação de Adão". Ele é icônico por sua simplicidade e força, retratando o momento em que Deus Pai estende a mão para Adão, transmitindo-lhe a vida através de um toque que não chega a se concretizar.

Michelangelo realizou a obra quase sozinho e em condições extremamente difíceis, pintando na técnica de afresco (sobre gesso fresco) em um andaime a mais de 13 metros de altura.


X. Pinacoteca: Vaticana: Abriga uma coleção de pinturas do século XII ao século XIX, com obras de grandes mestres como Giotto, Leonardo da Vinci, Caravaggio, Rafael, Perugino e Tiziano. 





A imagem mostra fragmentos de afrescos de Melozzo da Forlì, um pintor renascentista italiano. As obras representam Cabeças de Apóstolos, datadas de aproximadamente 1480.

Estes afrescos são fragmentos da decoração da abside da antiga Basílica dos Santos Apóstolos, em Roma, encomendada pelo Cardeal Giuliano della Rovere (futuro Papa Júlio II).





Melozzo da Forlì é conhecido por sua maestria na perspectiva "sotto in su" (de baixo para cima), criando a ilusão de profundidade e realismo. 


Madona do Peitoril da Janela, atribuída ao mestre do início da Renascença italiana, Bernardino di Betto, conhecido como Pinturicchio (1454-1513).

Madonna do Peitoril, Pinturicchio


Pinturicchio foi um pintor renomado por seus afrescos monumentais, mas também produziu obras devocionais menores de grande delicadeza e detalhe, como esta.


X. Sala Obras Primas de Rafael Sanzio (Sala VIII)


A Sala VIII é um espaço de profunda emoção e contemplação artística. Ela permite uma imersão no universo de Rafael, mostrando tanto sua evolução artística (da "Coroação da Virgem" mais inicial à "Transfiguração" monumental e final) quanto a profundidade de sua visão espiritual. 

A Transfiguração:  Rafael concebeu a obra como uma poderosa representação da fé e do poder divino, contrastando a glória celestial com o sofrimento terreno, e é uma de suas maiores obras-primas. 


Transfiguração, Rafael Sanzio


A obra  é dividida em duas partes complementares:

Parte Superior: Representa a Transfiguração de Jesus no Monte Tabor, com Cristo glorioso entre os profetas Moisés e Elias, enquanto os apóstolos Pedro, Tiago e João assistem maravilhados.

Parte Inferior: Mostra os outros apóstolos tentando, sem sucesso, curar um menino possuído por um demônio, evidenciando a incapacidade humana sem a intervenção divina.


Madonna di Foligno: A Madona de Foligno é uma pintura do pintor italiano do Alto Renascimento Rafael Sanzio, executada por volta de 1511–1512, por encomenda de Sigismondo Conti, camareiro do Papa Julio II. Primeiramente pintada em painel de madeira , foi posteriormente transferida para tela. Atualmente está na Pinacoteca Vaticana.
 
A pintura é uma "sacra conversazione", onde figuras sagradas parecem estar conversando e atraem o público para sua discussão. Em vez de sentar-se sob um dossel, do estilo da Úmbria ou Florentino, a Virgem está sentada nas nuvens, abraçando Jesus , enquanto cercada por anjos.


Madona de Foligno, foto HistoriacomGosto


Rafael Sanzio era amplamente considerado o "pintor do belo" devido à harmonia, equilíbrio, serenidade e perfeição ideal que buscava em suas obras. Em suas pinturas, especialmente as famosas "Madonas", as figuras apresentam rostos serenos e formas perfeitas, emanando uma delicadeza e uma graça que eram consideradas a beleza ideal. Rafael também utilizava uma paleta de cores rica e luminosa, contribuindo para a clareza e a vitalidade de suas obras.


XI - Outras Obras: São Jerônimo no deserto, de Leonardo da Vinci, 

É uma das poucas obras de Leonardo da Vinci que permaneceram inacabadas, o que a torna especialmente valiosa para o estudo de sua técnica e processo criativo. Representa São Jerônimo, um Doutor da Igreja, em penitência no deserto, com um leão a seus pés – uma referência à lenda de que o santo teria removido um espinho da pata do animal.

A pintura tem uma história fascinante; ela foi encontrada em pedaços no século XIX pelo Cardeal Fesch (tio de Napoleão) e posteriormente restaurada e adquirida pelo Papa Pio IX para o Vaticano.


São Jerônimo no deserto, Leonardo da Vinci


"São Jerônimo Penitente" do artista italiano Girolamo Muziano (1528-1592).

Esta pintura é um exemplo da iconografia de São Jerônimo, que é retratado em atos de penitência e estudo, muitas vezes com elementos simbólicos como a cruz, o leão e, em algumas representações, uma caveira, que remete à meditação sobre a mortalidade. 

São Jerônimo


Papa Clemente IX  de Carlo Marata (1625-1713)   




Madona de Sebastiano Conca (ou entorno)



XII. - Esculturas – Estudos para execução (Bernini e seu ateliê)


Modelo preparatório em barro e outros materiais para um dos anjos da Ponte Sant'Angelo, criada por Gian Lorenzo Bernini (1598-1680) ou por seu ateliê: Bernini foi contratado pelo Papa Clemente IX para criar uma série de dez anjos para adornar a Ponte Sant'Angelo, que leva ao Castelo Sant'Angelo. Cada anjo segura um instrumento da Paixão de Cristo

Esse modelo é um exemplo da fase de planejamento e execução de Bernini, mostrando como ele ou seus assistentes trabalhavam na visualização tridimensional das figuras antes de esculpi-las em mármore. 

Modelo preparatório, Bernini e ateliê

Cópias para estudos: Pietà Rondanini de Michelangelo Buonarroti .

Esta é a última obra de Michelangelo, criada entre 1552-1564, e permaneceu inacabada em sua morte. Representa a Virgem Maria segurando o corpo de Cristo após a crucificação (Pietà). No entanto, esta versão se distingue drasticamente de sua famosa Pietà do Vaticano por sua forma alongada e a representação íntima da dor. Embora existam várias versões da Pietà de Michelangelo, e a mais famosa esteja na Basílica de São Pedro no Vaticano, a Pietà Rondanini está localizada no Castello Sforzesco, em Milão, Itália. Essa é uma cópia para estudos;



XI. Escadaria de Bramante: A escadaria original foi construída em 1505 a mando do Papa Júlio II. A da foto é uma versão posterior, construída em 1932, mas inspirada na original.

A escadaria original foi projetada para permitir que as mulas pudessem transportar suprimentos para os apartamentos superiores sem precisar subir degraus, com um design engenhoso de rampa em espiral. A versão moderna é mais para o fluxo de turistas.

 A escadaria é notável por seu design em espiral de dupla hélice, onde uma rampa sobe e outra desce, sem que as pessoas se encontrem (na versão original). A da fotografia possui um estilo similar, mas mais moderno, com uma rampa em espiral e um corrimão ornamentado. É um dos pontos mais fotografados dentro dos Museus do Vaticano devido à sua beleza arquitetônica e perspectiva hipnotizante.



XII. - Referências: 

Museus Vaticanos - Notas e Fotos de Viagem HistoriacomGosto

Museus Vaticanos - Chat GpT, pesquisas sobre obras

Museus Vaticanos - Wikipedia