1.0 - Casablanca a capital econômica do Marrocos
Casablanca é hoje a principal cidade econômica do Marrocos e uma das mais importantes da África. Com uma história marcada por diferentes povos e influências, ela evoluiu de um pequeno povoado a um grande centro urbano e comercial. Neste artigo, vamos conhecer um pouco da história de Marrocos, a conquista árabe, os períodos que marcaram Casablanca — incluindo sua ocupação portuguesa — e, por fim, o que a cidade oferece atualmente a moradores e visitantes.
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Dsitrito Financeiro de Casablanca, foto de AyourAchtouk em Wikipedia por wikimedia commons |
Do ponto de vista histórico Casablanca não seria a primeira apresentação do Marrocos, e sim Fez e Marrackesh, mas como geralmente é o ponto de chegada, resolvemos começar por ela essa série de publicações e terminar em Tanger, depois do circuito característico Marrackesh, deserto e Fez.
1.1 - História
do Marrocos
A história do Marrocos é muito diversificada. Ela reflete uma
confluência de culturas, dinastias e influências externas ao longo dos séculos.
Camelos no Kasbah Ellouze aos pés dos Atlas em Ait Ben Haddou, foto de © Valentin M Armianu
a - Antiguidade
Povos Amazigh / Berberes: Os habitantes originais do Marrocos são os amazighs, que
estabeleceram várias comunidades e reinos na região. O termo berbere(barbaro = estrangeiro) é muito usado pelos ocidentais/ colonizadores para designar os povos imazighen (plural). Estes se referem a eles mesmos como sendo amazigh (singular).
Fenícios e Cartagineses: Os fenícios estabeleceram postos comerciais ao longo da
costa marroquina, seguidos pelos cartagineses que já eram os descendentes dos fenícios na colônia de Cartago por eles fundada.
Domínio Romano: Após a queda de Cartago, o Marrocos tornou-se parte da
província romana da Mauritânia Tingitana. A cidade de Volubilis é um exemplo de
assentamento romano na região.
b - Período Islâmico
Chegada do Islã: No século VII, o Islã chegou ao Marrocos através das
conquistas árabes, levando à islamização dos berberes.
Dinastia Idríssida: Fundada por Idris I no século VIII, foi a primeira
dinastia islâmica a governar o Marrocos, estabelecendo Fès como um centro
cultural e religioso. Um descendente do profeta Maomé se casa com uma berbere da região.
O controle político, com o tempo, passou para dinastias locais berberes, que se islamizaram e adotaram muitos aspectos da cultura árabe, mas mantiveram liderança e identidade indígena.
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prece islâmica, foto CNN |
Dinastias Berberes
Almorávidas e Almóadas: Nos séculos XI e XII, essas dinastias berberes expandiram
seu controle sobre o norte da África e partes da Península Ibérica, promovendo
o Islã sunita e florescimento cultural.
Dinastia Merínida: No século XIII, os merínidas tomaram o poder,
desenvolvendo cidades como Fès e Marrakesh e promovendo a educação e a
arquitetura.
c. Período Moderno
Dinastia Saadiana: No século XVI, os saadianos expulsaram os portugueses de
várias cidades costeiras e governaram até o início do século XVII.
Dinastia Alauíta: Estabelecida no século XVII, é a dinastia que ainda reina
no Marrocos. Sob seu governo, o país manteve sua independência em face da
pressão europeia até o século XIX.
d) Era Colonial e Independência
Protetorado Francês e Espanhol: Em 1912, o Marrocos tornou-se um protetorado francês, com
zonas sob controle espanhol. Essa era colonial trouxe modernização, mas também
resistência local.
Independência: Em 1956, o Marrocos recuperou sua independência,
unificando as áreas sob controle francês e espanhol.
Observação: Antes do colonialismo, as fronteiras eram pouco definidas, pois impérios e tribos berberes e árabes ocupavam regiões que hoje pertencem a esses países.
Definição de Fronteiras:
Durante a colonização, a França traçou as fronteiras administrativas entre Argélia e Marrocos sem respeitar necessariamente divisões étnicas ou históricas.
O Saara Ocidental foi controlado pela Espanha até 1975. Após a saída da Espanha, o território foi reivindicado por Marrocos e Mauritânia, mas a ONU nunca reconheceu a anexação.
Atualmente o Marrocos controla a maior parte do Saara Ocidental, enquanto a República Árabe Saaraui Democrática (RASD), proclamada pela Frente Polisário, controla uma faixa menor; o status do território é disputado internacionalmente até hoje.
e) Era Contemporânea
Reinado de Hassan II: Governou de 1961 a 1999, enfrentando desafios
políticos e econômicos, mas também promovendo a modernização.
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Hassan II, foto Wikipedia |
Reinado de Mohammed VI: Desde 1999, o atual rei tem promovido reformas políticas
e econômicas, além de esforços para melhorar os direitos humanos e a
infraestrutura.
2. - Historia Resumida de
Casablanca
Casablanca, localizada na costa atlântica do Marrocos, segue a quase a mesma sequência de colonizações, dominações, lutas, ...,.
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Mapa com localização do Marrocos e Casablanca, fonte Google Maps |
- A área onde hoje é
Casablanca foi originalmente habitada por berberes. No século VII, a
região era conhecida como Anfa, um pequeno porto berbere.
- Anfa prosperou como um
centro de comércio, mas foi destruída pelos portugueses em 1468 devido à
sua ligação com a pirataria. Os portugueses reconstruíram a cidade no
século XVI e a chamaram de "Casabranca".
- Domínio Português e
Decadência:
- A cidade permaneceu sob
controle português até ser abandonada após um terremoto em 1755.
Posteriormente, foi reconstruída pelo sultão alauita Mohammed ben
Abdallah, que a renomeou Dar el-Beida, que significa "Casa
Branca" em árabe.
- No início do século XX,
Casablanca tornou-se um protetorado francês em 1912. Sob o domínio
francês, a cidade experimentou um rápido crescimento econômico e
urbanístico, tornando-se um importante porto e centro comercial.
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Arquitetura de Casablanca, foto Wikipedia |
- Independência e Crescimento
Moderno:
- Após a independência do
Marrocos em 1956, Casablanca continuou a se expandir, emergindo como a
capital econômica do país. A cidade tornou-se um centro de negócios e
indústria, além de ser um importante ponto de conexão entre a Europa e a
África.
- Atualmente, Casablanca é a
maior cidade do Marrocos e um dos principais centros financeiros da
África. A cidade é conhecida por sua mistura de arquitetura moderna e
tradicional, além de sua vibrante vida cultural.
3. - Pontos de Interesse em Casablanca
Com uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes, Casablanca é a maior cidade do Marrocos e um dos principais centros financeiros do norte da África. A cidade está em constante expansão, com a construção de casas, prédios e outras infraestruturas. É um local de intensa atividade econômica e apresenta uma grande diversidade de moradores, incluindo diferentes etnias nacionais e residentes estrangeiros.
Embora Casablanca não seja conhecida por ter grandes tradições históricas, os investimentos crescentes tornam a cidade um destino que vale a pena visitar para conhecer diferentes aspectos do país. A seguir, vamos destacar alguns deles:
3.1 - Mesquita Hassan II: Uma das maiores mesquitas do mundo, localizada à beira-mar, famosa por sua arquitetura e decoração impressionantes, tem minarete de 210 metros de altura. Embora Casablanca não seja a cidade mais histórica e importante do ponto de vista religioso a decisão de construir essa mesquita levou em conta os seguintes pontos:
A ideia foi do rei Hassan II, que queria legar ao povo marroquino uma grande obra emblemática para celebrar o 60º aniversário de seu nascimento.
Apesar de Fez e Marrakech serem cidades históricas e espirituais do Marrocos, a escolha de Casablanca — o centro econômico e cidade mais populosa — teve intenção simbólica e prática:
- Mostrar o poder e modernidade do Marrocos do século XX.
- Integrar o simbolismo religioso ao dinamismo econômico e cosmopolita de Casablanca.
- Erguer a mesquita à beira-mar, de modo que "o trono de Deus se erguesse sobre a água", em referência a um versículo do Alcorão.
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Mesquita Hassan II, Casablanca, foto HistoriacomGosto |
Dados Construtivos
Início da construção: 1986
Inauguração: 30 de agosto de 1993 (véspera do aniversário do Profeta Maomé, segundo o calendário islâmico). Duração da obra de 7 anos.
Trabalhadores: Cerca de 10 mil artesãos e 30 mil operários participaram da obra.
Custo: Avaliado em torno de 500 a 700 milhões de dólares (valores da época). O financiamento veio de doações públicas, uma campanha nacional e recursos do governo.
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Mesquita Hassan II, entrada salão principal, foto HistoriacomGosto |
Arquitetos e Equipe Técnica
Arquiteto principal: Michel Pinseau, arquiteto francês, responsável pelo projeto arquitetônico.
Engenharia: Bouygues, grande empresa francesa de construção civil, coordenou as obras.
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Mesquita Hassan II, salão principal, foto HistoriacomGosto |
Estrutura Geral
Capacidade: Até 105.000 fiéis (25.000 dentro do salão principal de orações; 80.000 na esplanada externa).
Minarete: O mais alto do mundo (210 metros). Equipado com laser apontando para Meca.
Localização: À beira do Atlântico, parcialmente construída sobre o mar.
Salão Principal de Orações
Área gigante: Aproximadamente 20.000 m², com teto retrátil (pode ser aberto em poucos minutos).
Detalhes: Colunas em mármore, tetos em cedro trabalhado, candelabros de Murano e ornamentação refinada em mosaicos zellij.
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Mesquita Hassan II, salão principal, foto HistoriacomGosto |
Observação: É a única mesquita do Marrocos aberta a visitação do público não muçulmano.
3.2 - Praça Mohammed V: No coração administrativo da cidade, ela é cercada por edifícios de estilo Art Déco e fontes. A praça é símbolo da influência do urbanismo francês durante o protetorado e centro dos principais edifícios públicos da urbe. Ela foi planejada e construída a partir de 1916.
A praça foi concebida para ser o polo da administração colonial, integrando edifícios com estilo morisco-neoclássico e art déco — uma marca registrada da Casablanca do início/médio século XX.
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Sede da Prefeitura de Casablanca, foto HistoriacomGosto |
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Palácio da Justiça, tribunal de 1a Instancia, foto ImagoDens |
Transformações recentes: Passou por remodelações urbanísticas, com fontes dançantes, paisagismo e áreas de convivência para moradores e turistas.
Mohammed V (1909–1961) foi o sultão e, depois, o primeiro rei do Marrocos independente.Começou como sultão em 1927 (nomeado durante o protetorado francês).
3.3 - Parque da Liga Árabe
O Parque da Liga Árabe foi planejado e construído em 1918, durante o período do Protetorado Francês.
O projeto original foi elaborado pelo arquiteto francês Albert Laprade, um dos nomes importantes do urbanismo e paisagismo em Casablanca nesse período.
Com a crescente urbanização da cidade no início do século XX, surgiu a necessidade de criar um grande espaço verde para lazer e equilíbrio ambiental, inspirado nos grandes jardins e boulevards franceses.
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Parque da Liga Árabe, foto HistoriacomGosto |
O parque foi batizado em homenagem à Liga Árabe (La Ligue Arabe), organização internacional fundada em 1945, composta por países do mundo árabe, incluindo o Marrocos.
No início, era conhecido como “Parc Lyautey” (em homenagem a Hubert Lyautey, primeiro residente-geral francês no Marrocos). O nome foi mudado após a independência para reforçar a identidade árabe e pan-arabista do Marrocos recém-livre.
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foto HistoriacomGosto |
3.4 - Mahkama du Pasha: é um edifício administrativo construído entre 1941 e 1942 no bairro de Hubous; O complexo serve ou serviu como tribunal, residência do paxá (governador), salão de recepção parlamentar e prisão. Verificar se está aberto no sábado.
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Mahkama du Pasha, foto © Oleksandr Matsibura em dreamstime.com |
3.5 - Praça das Nações Unidas
A praça tem suas raízes no período do Protetorado Francês (início do século XX), quando Casablanca passou por um intenso processo de modernização urbana. Originalmente chamada de Place de France, era o principal elo entre a Medina antiga (centro histórico tradicional) e a nova cidade europeia que se desenvolvia ao redor.
Após a independência do Marrocos, em 1956, recebeu o nome atual como símbolo do cosmopolitismo e do diálogo internacional, homenageando a Organização das Nações Unidas (ONU).
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Praça das Nações Unidas, foto Wikipedia |
3.6 - Corniche de Ain Diab: Uma avenida à beira-mar popular para passeios, com muitos restaurantes, cafés e clubes de praia.
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Praia Corniche Ain Diab, foto© Hamza Haouari em dreamstime.com |
3.7 - Restaurante La Scala
História e Localização
O La Scala está situado no coração de Casablanca, próximo ao bairro de Palmier, em uma zona central de fácil acesso, próximo ao cruzamento de grandes avenidas e pontos culturais da cidade.
O restaurante ocupa um edifício histórico, com arquitetura que remete ao estilo mourisco-marocchino típico do início do século XX em Casablanca.
Apesar do nome "La Scala" remeter à famosa casa de ópera de Milão, aqui o termo evoca uma ideia de escala, imponência e requinte, associando-se também à história cosmopolita da cidade.
Ambiente e Arquitetura
O La Scala é conhecido por seu elegante pátio interno rodeado de jardins, fontes de água, colunas trabalhadas e decoração típica marroquina.
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Pátio de entrada para o salão do La Scala, foto HistoriacomGosto |
Culinária:
O cardápio do La Scala é focado na gastronomia tradicional marroquina, com toques de cozinha internacional. Pratos emblemáticos incluem tagines de cordeiro, couscous, frutos do mar frescos, pastilla (torta marroquina), saladas marroquinas, kebabs e uma grande variedade de doces típicos.
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àrea de preparação de comidas, foto HistoriacomGosto |
Símbolo de Casablanca:
O La Scala é referência para encontros de negócios, festas de família e ocasiões especiais. É citado frequentemente em guias turísticos e de gastronomia como um dos melhores restaurantes marroquinos da cidade sendo considerado um local “imperdível” para quem deseja provar o melhor da culinária e hospitalidade marroquina em Casablanca.
3.8 - Catedral do Sagrado Coração:
A igreja foi edificada entre 1930 e 1934, durante o Protetorado Francês no Marrocos. O objetivo era atender principalmente à crescente comunidade europeia (sobretudo franceses, espanhóis e outros estrangeiros) que vivia em Casablanca naquele período de intensa expansão urbana.
Fachada da Igreja, foto HistoriacomGosto
Estilo arquitetônico
A igreja é um exemplo notável do Art Déco, estilo arquitetônico predominante em Casablanca nos anos 1930, misturado a influências neogóticas.
Suas linhas são imponentes e sóbrias; no exterior, destacam-se duas torres simétricas e austeras, além da grande nave central. Internamente, há amplos espaços, arcos altos, vitrais coloridos e detalhes em estuque e madeira.
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Interior da Catedral, foto HistoriacomGosto |
De Igreja para Museu
Ela serviu como principal igreja católica da cidade durante o período colonial, sendo sede de importantes eventos religiosos, encontros e concertos. Desde a independência do Marrocos (1956), e com a diminuição natural da comunidade cristã europeia, a igreja foi desativada como templo religioso na década de 1970.
Atualmente, o edifício é usado para eventos culturais, exposições de arte, shows, concertos, feiras e manifestações pastorais e seculares.
3.9 - Igreja Nossa Senhora de Lourdes:
A igreja Nossa Senhora de Lourdes foi construída entre 1953 e 1956, já ao final do Protetorado Francês, época de intensa urbanização e modernização de Casablanca. Ela veio substituir uma capela anterior, erguida em 1922, para servir a crescente comunidade católica de residentes franceses e estrangeiros.
A igreja possui formato longitudinal e linhas modernas, com uma nave ampla e sem colunas centrais, criando uma sensação de espaço aberto e luminoso.
Vitrais
Os seus vitrais são a principal atração da igreja de Notre-Dame de Lourdes e é o trabalho do mundialmente famoso artista de vitrais Gabriel Loire . Cobre cerca de 800 metros quadrados de superfície em vidro colorido. Sua
longa entrada de concreto também é notável.
Réplica da Gruta de Lourdes
Na sua entrada existe uma gruta-replica da famosa gruta de Lourdes, França, dedicada à aparição da Virgem Maria a Bernadette Soubirous.
Diferente de outras igrejas históricas da cidade, a Notre-Dame de Lourdes permanece em atividade regular como paróquia católica. Celebra missas diárias, casamentos, batismos e eventos religiosos.
É o principal centro católico da região, reunindo a comunidade local, estrangeiros residentes e visitantes. Também é local de muitos eventos culturais, concertos sacros e encontros inter-religiosos.
3.10 - Rick's Café Americain - Casablanca
Existe um filme famosíssimo com o título de "Casablanca" que é considerado um dos maiores clássicos do cinema mundial, símbolo de romance, drama político e dilemas éticos durante a Segunda Guerra Mundial.
Ele foi lançado em 1942, dirigido por Michael Curtiz, com Humphrey Bogart (Rick Blaine), Ingrid Bergman (Ilsa Lund) e Paul Henreid (Victor Laszlo).
A história se passa em Casablanca, então colônia francesa, e era um recanto de refugiados e exilados tentando escapar do avanço nazista for e em busca de fugir para os Estados Unidos ou outros locais fora da Europa.
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Fachada do Rick's Café, foto dreamstime |
O Café no Contexto do Filme
O café é o epicentro social do filme — local central para intrigas, encontros, conspirações e romances. Ele é frequentado por expatriados, soldados, resistentes, espiões e refugiados.
No imaginário coletivo, tornou-se o “local mais icônico” de Casablanca graças ao ambiente elegante, ao piano de Sam (“Play it again, Sam”), à atmosfera cosmopolita e ao melodrama envolvente.
No filme o café não é só cenário; ele encarna o espaço de esperança e escolha num mundo em guerra.
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salão do Rick's café, foto HistoriacomGosto |
Rick e Ilsa:
O casal central do filme, Rick Blaine (Humphrey Bogart), dono do café, americano e vindo de Paris, reencontra-se em Casablanca com Ilsa Lund (Ingrid Bergman), com quem ele viveu um intenso romance em Paris mas eles tiveram uma separação súbita inexplicável para o Rick e que o marcou muito. Ilsa chega acompanhada do marido Victor Laszlo (Paul Henreid) líder da resistência checa contra os nazistas.
"As Time Goes By" é a "música do casal", símbolo de um amor impossível, que permanece na memória e no coração mesmo após a separação.
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Bar do Rick's café, foto HistoriacomGosto |
Locação do Filme (realidade)
Apesar de todo o apelo exótico, o filme foi inteiramente filmado em estúdios da Warner Bros em Hollywood, EUA — nunca houve um Rick’s Café verdadeiro em Casablanca nos anos 1940! O icônico café do filme era uma construção cenográfica; a fachada e o interior foram projetados artificialmente para o set.
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salão do Rick's café, foto HistoriacomGosto |
A recriação do Rick's Café em Casablanca
A idealizadora foi Kathy Kriger, diplomata norte-americana e ex-agente comercial dos EUA no Marrocos. O ambiente foi cuidadosamente decorado para refletir o cenário do filme: arcos mouriscos, persianas, piso em mosaico, candelabros, piano e um elegante bar no estilo anos 40.
O Rick’s Café de Casablanca abriu oficialmente em março de 2004 e desde o início tornou-se um sucesso que permanece até hoje.
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salão andar superior do Rick's café, foto HistoriacomGosto |
3.11 - Old Medina: É a parte antiga da cidade, onde também tem comercio de artesanato ou coisas locais. É muito pequena e descuidada comparada com as Marrackesh, Fez, Istambul, ...,. Não visitamos e pelo visto não vale a pena.
3.12 - Abderrahman Slaoui Museum
O Museu Slaoui abriga uma importante coleção de joias de ouro marroquinas dos séculos XVIII e XIX. Essas peças raras sobreviveram graças ao interesse precoce de Abderrahman Slaoui pelo ofício, bem como ao fato de seu sogro ser um famoso joalheiro de Fez, que o ajudaria a comprar, estudar e documentar toda a coleção de joias. A peça mais famosa seria a Khamsa ou mão de Fátima , um símbolo judaico e árabe de proteção contra o mau-olhado . Não é muito grande. Não visitamos.
3.13 Museu Judaico de Casablanca:
O único museu judaico no mundo árabe, que oferece uma visão sobre a história e cultura judaica no Marrocos. Não visitamos mas parece bem interessante.
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Museu judeu Casablanca, foto Osama Shukir Muhammed Amin |
3.14 - Anfa Place
O Anfa Place Shopping Center é um complexo comercial e de lazer moderno, situado na famosa Avenida de la Corniche, à beira-mar, em Casablanca. Foi inaugurado em 2013, faz parte de um empreendimento maior que inclui residências de alto padrão, hotéis e espaços corporativos.
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Anfa Place, foto do booking.com |
4.0 - Publicações relacionadas
Túnis - Os resquícios de Cartago e a realidade atual
https://www.historiacomgosto.com.br/2025/06/tunis-os-resquiscios-de-cartago-e.html
Proximamente: Marrackesh, o Marrocos raiz.
5.0 - Referência
Wikipedia - Marrocos / Casablanca
Chat Gpt - Pesquisa Marrocos / Casablanca
HistoriacomGosto - Fotos e Notas de Viagem